Para abordar os temas métodos de combate à corrupção eleitoral e o uso indevido da máquina pública, a organização do evento convidou o deputado federal Paulo Rubem (PDT), que preside a Frente Parlamentar de Combate à Corrupção. Na avaliação do pedetista, a solução para coibir práticas ilícitas dentro do poder público, que, segundo dados apresentados na palestra, consomem cerca de 5% do PIB mundial, passa pela realização imediata de uma reforma política.
“A corrupção é a mais antiga Parceria Público Privada (PPP) da história da humanidade. Se o ato de corrupção incide na questão pública, é evidente que se relaciona à eleição do representantes políticos da sociedade”, afirmou Rubem.
Ao considerar que a atitude corrupta tem origem já durante o período pré-eleitoral, o deputado defendeu taxativamente o financiamento público das campanhas. Dados mostrados por ele revelaram que, em 2006, 220 empresas privadas - majoritariamente, do ramo da engenharia e do agronegócio - foram responsáveis por custear 55% dos gastos de campanha daquela eleição. “Cria-se uma relação de absoluta dependência entre o financiado e o financiador”, comentou.
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