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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Canal para denunciar a corrupção

A corrupção custa ao Brasil entre R$ 41,5 e R$ 69,1 bilhões por ano, segundo dados da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Prejuízo que fica incalculável diante dos problemas sociais acarretados por ela. Esse foi o tom das mobilizações realizadas no país, ontem, no Dia Internacional de Combate à Corrupção. Uma data que, em Pernambuco, foi marcada pelo lançamento da Comissão de Prevenção e Combate à Corrupção.

A iniciativa é da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE). A comissão será presidida por Inácio Feitosa. Ele explica que a ideia é criar um canal de denúncias o mais próximo possível da sociedade. ´Muitas vezes as pessoas têm conhecimento de casos de irregularidades, porém têm medo de procurar a polícia ou o Ministério Público Federal. Com a OAB, elas podem se sentir mais à vontade`.

O presidente da organização não governamental Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, em entrevista ontem, chegou a falar da inexistência de mecanismos que coíbam a corrupção nos municípios. ´Os estados praticamente não fazem nada, e os municípios menos ainda`, disparou. Assim, o trabalho da Comissão pode ser de grande valia, uma vez que a OAB dispõe de 24 seccionais espalhadas pelo estado. O coordenador de Frente Parlamentar de Combate à Corrupção e deputado federal, Paulo Rubem Santiago (PDT) participou do encontro. Para Paulo

Rubem a iniciativa é muito importante. “Parabenizo pela criação da comissão. A OAB tem ampla capilaridade e vai ajudar a sociedade a  denunciar”, disse, acrescentando que em evento em Brasília hoje, ele soube que a CGU recebeu em 2004, um total de 24 pedidos de cooperação para apuração de fraude e corrupção, e em 2010, houve o montante de 450 pedidos.

Para que a sociedade denuncie irregularidades na gestão pública, a OAB disponibilizou a ouvidoria da Instituição. As denúncias podem ser feitas pelo telefone é (81) 3424.1012, que funciona das 9h às 18h, ou pelo e-mail ouvidoria@oabpe.org.br. Além disso, os cidadãos poderão relatar os casos indo até uma das seccionais da Ordem. (Com agências)

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