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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Casos de dengue cai em Caruaru


O Departamento de Controle de Vetores e Vigilância Animal divulgou, na última quarta-feira (21.07), o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LiraA).

De acordo com os dados, houve queda de 16% em relação a maio, data da última pesquisa, que apontou um percentual de 6,4%. Agora em julho o índice caiu para 5,4%. Este é também o menor nível de infestação em 2010 que teve em janeiro 6,6% e em março 5,8%. O LiraA é feito de dois em dois meses.

Este ano, foram confirmados 368 casos de dengue clássica e descartados 644. Houve dois diagnósticos de dengue hemorrágica, sendo: uma criança de 10 anos e um bebê de um ano e dois meses, residentes nos bairros do Salgado e Indianópolis, respectivamente. Ambos não apresentaram sangramentos, mas tiveram febre alta, pintas vermelhas na pele, dores de cabeça, nos músculos e nas articulações. Uma das vítimas foi internada em uma clínica particular de Caruaru e a outra enviada para um hospital de referência no Recife. As duas já tiveram alta, estão em casa e passam bem.

Para efeito de comparação, durante dez anos (2000 a 2010), o período que Caruaru sofreu o maior índice de incidência de dengue foi em 2007, quando foram confirmados 1967 casos da forma clássica e 38 da hemorrágica, que levou cinco pacientes a óbito. Em 2010 não houve casos fatais e, no momento, apenas um paciente está com exame de sangue pendente para confirmação da dengue hemorrágica.

LEVANTAMENTO – O LiraA é realizado pelos municípios de todo o país, em parceria com os estados e o Ministério da Saúde e serve para dar informações entomológicas detalhadas, apontando áreas críticas de infestação do mosquito transmissor e os tipos de depósitos receptores predominantes em cada local.

A obtenção dos dados do LiraA propicia aos gestores uma informação antecipada da situação de risco, servindo de ferramenta para a mobilização da sociedade e de setores governamentais como os de limpeza urbana e de saneamento.

De acordo com o Diretor do Departamento de Vetores, Gilberto Silva, mesmo com os resultados positivos é importante continuar vigilante. “Embora esse ano, as condições climáticas favorecessem o desenvolvimento do mosquito, as ações e o controle estão sendo realizados, sem descanso, e têm sido eficientes para reduzir os índices da doença”. De fato, mesmo com a diminuição do índice em 16%, Caruaru ainda se encontra na faixa de risco de surto epidêmico da dengue.

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