A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou em decisão terminativa, nesta terça-feira (9/11), o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 56/10, que institui o Plano Nacional de Cultura. O plano, que será agora submetido à sanção presidencial, regulamenta o financiamento da cultura, estabelece as atribuições do poder público no setor e enumera princípios a serem observados, como a liberdade de expressão, a diversidade cultural e o direito de todos à arte e à cultura.
O deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) é coautor do projeto, inicialmente com o número PL 6835/2006), juntamente com o deputado Gilmar Machado (PT-MG) e a ex-deputada Iara Bernardes.
“Trata-se de um marco legal da cultura brasileira, que estabelece uma política de Estado para o setor cultural”, disse o assessor parlamentar do Ministério da Cultura, Paulo Brum, que acompanhou a votação do projeto e lembrou que o plano foi elaborado após quatro anos de debates, nos quais participaram mais de 40 mil pessoas em todo o país.
Ao apresentar seu voto favorável, a relatora do projeto, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), classificou o plano como “uma espécie de agenda para a atuação do setor público” na área de cultura ao longo dos próximos 10 anos, período de validade do plano. Um dos principais objetivos da proposta, ressaltou, é o de “universalizar o alcance dos brasileiros à arte e à cultura, assim como qualificar ambientes e equipamentos culturais para formação e fruição do público”. Ela elogiou ainda as ações previstas para a “consolidação da economia da cultura”.
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) também ressaltou o papel da cultura no fortalecimento da economia. Em sua opinião, o setor cultural tem um “potencial econômico fantástico, mas ainda subutilizado”.
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