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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Lupi se coloca à disposição de Dilma

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou, ontem, que encerra um ciclo no comando da pasta, agradecendo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela oportunidade. Contudo, não descartou a possibilidade de seguir no posto para o próximo governo e se colocou “à disposição” da presidente eleita Dilma Rousseff (PT).

Para Lupi, a questão do encerramento de ciclo é apenas “uma demonstração de que considera cumprida a tarefa neste governo”. “Nós temos de dar total liberdade para a presidente Dilma para ela avaliar quem fica, quem sai, qual é o Ministério. Nós não podemos forçar a barra. Acho que eu busquei dar o melhor de mim para fazer um bom trabalho no Ministério. Eu tenho a consciência tranquila”, afirmou.

Indagado sobre se tem interesse de permanecer, Lupi desconversou e afirmou que somente se Dilma quiser sua permanência ele fica. “Não depende de mim. Mas se ela quiser, se for o desejo dela, me submeto ao partido. Eu estou à disposição, sou homem de partido”, afirmou o ministro do Trabalho. Ele ressaltou que seu partido, o PDT, já demonstrou interesse em seguir no comando do Ministério do Trabalho. “Mas o partido não vai forçar nada. É o momento de dar tranquilidade para a presidente eleita escolher as pessoas que ela quiser, pois é essa a vontade do povo brasileiro”, disse.

Lupi disse ainda acreditar que o PDT mereça do governo Dilma pelo menos mais uma pasta e lançou o nome de Osmar Dias (PDT-PR) como um bom candidato à Agricultura. O ministro deu as declarações durante a cerimônia de inauguração do Centro de Referência do Trabalhador Leonel Brizola, em Brasília. O espaço que tem como finalidade a preservação da memória do trabalho no Brasil, dando continuidade à produção de conhecimentos sobre o tema e sobre o papel do Ministério do Trabalho na história brasileira. O ministro ainda comentou a expectativa para o resultado da criação de vagas de trabalho com carteira assinada do mês de outubro, que será divulgada amanhã pelo Ministério. “Vai ser um número bom. Como acontece sempre no final de ano, é um número forte, mas não tão forte como nos outros meses”, disse.

FolhaPE

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